sábado, 17 de março de 2012
**QUE PENA!**
Derrepente cresci,
tive que guardar no baú,
meus piões,
minhas bolinhas de gude,
minha corda de pular,
minha venda de cabra cega,
apaguei a amarelinha do chão,
aboli a brincadeira de roda,
a de esconde,esconde tambem,
já não balanço no cipó,
já não nado no rio,
nem vou ao campinho jogar,
já nem tem um rio,
tampouco campinho não há,
só asfalto,cimento e um novo homem,
que irá trabalhar até se cansar,
que fará hora extra,
pra poder pagar o que deve,
que sofrerá de amor,
que terá depressão,
que terá só lembrança,
de uma criança,
que um dia brincou,
que tinha todos os dias,
que tinha todo o tempo,
que pensava que era eterno,
que se enganou!
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